A volumosa produção de laranja no cinturão que se espalha por São Paulo e Minas nesta safra 2019/20, cerca de 35% superior à do ciclo anterior, motivou um aumento significativo na geração de empregos pela citricultura no país no ano passado.
Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) compilados pela Associação Nacional dos Exportadores de Sucos cítricos (CitrusBR), foram 48.196 admissões no segmento em 2019, ante 44.031 no ano anterior.
Com isso, destaca a entidade, a laranja foi responsável por 7,48% de todas as novas admissões registradas no Brasil (644 mil). No Estado de São Paulo, onde foram abertas 184,1 mil vagas de trabalho no total, a citricultura representou 26,17%.
De acordo com informações da CitrusBR, as cidades nas quais as admissões pela citricultura foram maiores são paulistas: Bebedouro (6.545), Mogi Guaçu (6.034), Botucatu (5.793), Colômbia (5.240) e Santa Cruz do Rio Pardo (4.582).
A entidade lembra que a colheita de laranja costuma durar de oito a nove meses, e toda ela é realizada manualmente. Em 2019, estima, foram cerca de 96 bilhões de laranjas.
Os contratos dos colhedores têm tempo determinado. Conforme a CitrusBR, a movimentação total foi de 94.263 operações, já que também houve 46.067 demissões — o saldo, portanto, foi positivo (2.129 vagas)