Valor Econômico Segundo afirmou a companhia foram vários os fatores que contribuíram para essa queda, entre elas algumas reestruturações na empresa e a variação cambial.

A fabricante de alimentos e bebidas PepsiCo encerrou o quarto trimestre de 2016 com lucro líquido de US$ 1,40 bilhão, queda de 18% em comparação ao mesmo intervalo do anterior. O lucro diluído por ação caiu 17%, para US$ 0,97, ante US$1,17 um ano antes. O resultado no quarto trimestre sofreu impacto de gastos relacionados à previdência, reestruturação, alta de commodities e variação cambial.
“Cumprimos ou ultrapassamos todos os objetivos fixados para 2016, ao mesmo tempo em que proporcionamos um bom equilíbrio entre o desempenho das receitas e da produtividade”, afirmou em relatório o presidente do conselho de administração e presidente executivo da Pepsi, Indra Nooyi. “Olhando para 2017, esperamos um sólido desempenho financeiro, apesar da expectativa de desafios macroeconômicos”.
A receita líquida avançou 5% de outubro a dezembro, para US$ 19,52 bilhões. Excluindo o impacto cambial, a receita teria aumentado 3,7%. Na América Latina, as vendas tiveram queda de 17%, resultado devido principalmente a perdas com a variação cambial. Excluindo esse efeito, as vendas aumentaram 9% em receita. Em volume, houve alta de 3% em petiscos e queda de 2% em bebidas. As vendas globais aumentaram 3% em volume na parte de petiscos e 2% na área de bebidas.
Os custos de vendas cresceram 5% no quarto trimestre, para US$8,94 bilhões. As despesas de vendas, gerais e administrativas aumentaram 4%, chegando a US$ 8,17 bilhões. O lucro operacional atingiu US$2,38 bilhões, 6% acima do registrado no quarto trimestre de 2015.
No acumulado de 2016, o lucro líquido aumentou 16%, para US$6,33 bilhões. O lucro diluído por ação aumento 19%, chegando a US$4,36. A receita ficou praticamente estável, em US$62,80 bilhões.
Para 2017, a companhia informou que espera um crescimento na receita de pelo menos 3%, excluindo o efeito de variação cambial. A companhia também espera um lucro por ação de US$5,09 no ano. Esse valor considera um crescimento no lucro de 8%, com um impacto negativo relacionado à variação cambial da ordem de 3%.