Fresh Plaza – 20/07/2018 – Nos últimos quinze anos o país sul-americano tem evoluído nas exportações de frutas cítricas

A indústria cítrica peruana tem evoluído significativamente nos últimos quinze anos, isso fez com que aumentasse expressivamente as exportações, segundo o presidente da Associação dos Produtores de Citros do Peru (ProCitrus), Alfonso Rizo Patron. “Isso posiciona o Peru como um importante produtor no hemisfério sul. Em 2017, tornou-se o principal exportador de tangerina nas Américas”, disse ele.
As exportações de produtos cítricos vêm crescendo a uma taxa média anual entre 10% a 12%, o que caminha lado a lado com o crescimento do mercado. Com a mudança de variedades, muitas das frutas patenteadas e com melhores características de consumo, permitiram ao Peru se posicionar como um importante fornecedor para os mercados norte-americano, europeu e asiático. 
Para Rizo Patron, uma de suas realizações foi a mudança os hábitos de consumo no hemisfério norte. Isso porque durante o verão, o consumo de frutas concentra-se em melões, melancias e uvas. No entanto, o Peru tem conseguido colocar seus produtos nas prateleiras dos supermercados e competir com outras frutas.
Diferentemente das árvores frutíferas, as frutas cítricas levam um bom tempo para produzir, além de necessitarem de climas mais frios. Com isso surge a importância de novos projetos de irrigação no sul do Peru.
A ProCitrus está atenta para as necessidades do produtor, proporcionando treinamento para melhorar técnicas de produção, introdução e novas tecnologias, negociação e assessoria na abertura de novos mercados e promoção de consumo no mercado peruano.
“Assinamos um acordo com a Universidade Politécnica de Valência, que nos permite oferecer treinamento de longa distância. No nível local, trabalhamos lado a lado com o Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentar (SENASA), para desenvolver protocolos fitossanitários que nos permitam acessar novos mercados, como Japão, China e Brasil”, afirma o presidente da ProCitrus.