Fresh Plaza – 02/05/2019 – O país deve exportar cerca de 2,3 milhões de caixas de laranjas de 40,8 quilos, o que representa uma queda de 3%

O Comitê Cítrico da Associação Chilena de Exportadores de Frutas (ASOEX), espera exportar cerca de 3% menos cítrico na temporada de 2019. Segundo as estimativas do comitê, as variedades de clementinas terão a maior queda, com variação de 8% em relação à safra anterior, seguida das laranjas com 3%.
Enquanto isso, as exportações de limões e mandarins não apresentaram uma variação significativa. Porém, o comitê espera uma produção muito boa em relação a tamanho e qualidade das frutas, isso por conta do clima que tem sido encontrado nos pomares, como temperaturas quentes durante o dia e temperaturas mais frias durante a noite.
Variedades
As clementinas terão a maior queda na temporada de 2019, cerca de 8%. O país exportará 58.000 toneladas, enquanto na temporada passada foram exportadas cerca de 63.198 toneladas. Segundo o presidente do Comitê de Citros, Juan Enrique Ortuzar, essa diminuição ocorrerá porque “depois de um ano de alta produção, as flores ficam menos intensas”. Como resultado, ele afirma que, “nas clementinas, serão cerca de 5% a 10% menos que no ano passado, a previsão de exportação é de 56 mil para 58 mil toneladas”.
O país deve exportar cerca de 2,3 milhões de caixas de laranjas de 40,8 quilos, o que representa uma queda de 3% em relação as 2,4 milhões de caixas de laranjas de 40,8 quilos exportadas em 2018. “Em geral, o desafio é abrir novos mercados e, nesta safra, colher a fruta quando ela estiver pronta, bem desenvolvida. Porque também temos que manter um nível de qualidade para podermos entrar em bons programas”, afirmou Ortuzar.
Assim, as laranjas chilenas competirão com a as variedades valência da Califórnia e a laranja Navel da África do Sul, que entrarão no mercado na mesma época. “O mercado norte-americano vem crescendo, mas à medida que a oferta aumenta, os preços vêm caindo”, disse Juan Enrique Ortuzar.
China, novo horizonte
Nos últimos dias, a China concluiu as negociações com o Chile para a entrada de outras frutas e pode agora começar a negociar a entrada das frutas cítricas. “Estamos confiantes de que o processo pode estar pronto em dois anos, é difícil que leve menos tempo”, afirma o chefe do comitê de citros da China.