Segundo levantamento realizado pelo Fundecitrus dobre o greening, houve aumento da incidência da doença em plantas de 6 a 10 anos e acima de 10 anos pelo quinto ano consecutivo. Isso mostra que a prática de manter as plantas doentes no pomar está aumentando entre as plantas mais velhas e produtivas. O levantamento também indicou que os pomares jovens são cada vez mais afetados, com um aumento de 50% nas plantas com até cinco anos de idade, acumulando uma incidência do greening de 10,21%.
Plantas doentes são consideradas fontes de contaminação permanente quando mantidas no pomar. Essas árvores também requerem um controle químico mais rigoroso para que o psilídeo espalhador do greening não se desenvolva nelas e adquira as bactérias causadoras de doenças.
Juliano Ayres, gerente geral do Fundecitrus, disse: “Quando não se elimina as plantas doentes, há uma falsa impressão de ganho no curto prazo, mas a prática pode levar à impossibilidade de renovação dos pomares no médio prazo”.
O Fundecitrus recomenda que os produtores intensifiquem as ações de gestão internas e externas. Dentro das propriedades, os produtores devem adotar maior rigor no controle do psilídeo espalhador do greening e na eliminação de plantas doentes. No entorno das fazendas, recomenda-se maior rigor na substituição de plantas cítricas e murta nos quintais, além do controle de psilídeos ou eliminação de pomares mal manejados ou abandonados.