A safra 2020-2021 de limão da União Europeia (UE) deve aumentar 11,7%, para 40,2 milhões de caixas de 40,8 kg. A previsão é do Serviço de Agricultura Estrangeira do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
A Espanha terá a maior parte da produção com 25,9 milhões de caixas, seguida pela Itália com 12 milhões de caixas. Espera-se que a Grécia produza 2 milhões de caixas, Portugal 318 mil caixas e Chipre 147 mil caixas. Depois do México e da Argentina, a Espanha é o terceiro maior produtor de limão do mundo, mas é o maior exportador de limões para consumo in natura.
Os limões europeus são consumidos principalmente frescos e a UE é um importador líquido de limões. Em 2019-2020, as importações de limões aumentaram 5,5%, para 14,1 milhões de caixas. África do Sul, Argentina, Brasil e Turquia são os principais fornecedores para a Europa, seguidos do México.
Em 2019-2020, o volume de exportações de limão da UE permaneceu estável em comparação com o ano anterior em 1,9 milhão de caixas com um valor de US$ 123 milhões. Os limões da UE foram enviados principalmente da Espanha, e os principais destinos foram Suíça, Sérvia, Canadá e Noruega.
Durante a última temporada, as exportações europeias de limão para os Estados Unidos caíram 86%, para 24,5 mil caixas. As tarifas dos EUA relacionadas ao caso da Organização Mundial do Comércio (OMC) contra os subsídios de aeronaves da UE impactaram as exportações espanholas para os Estados Unidos.
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