Só no primeiro semestre de 2021 o setor gerou 25.859 postos de trabalho, 22,9% de crescimento ante 2020
A citricultura encerrou a safra 2020/2021 com um dos setores de destaques na geração de empregos no País. De acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), compilados pela Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos (CitrusBR), a produção de laranja registrou um aumento de 8% na geração de empregos no país em relação à safra 2019/2020. De julho de 2020 a junho de 2021, o setor foi responsável por 43.156 postos de trabalhos, número que corresponde a 5,94% das 726.489 vagas criadas pela agricultura no Brasil no período.
Só no Estado de São Paulo a laranja foi responsável pela geração de 36.580 empregos, o que representa uma participação de 11% no total de vagas geradas pela agricultura no Estado. “A citricultura é uma das culturas que mais demanda mão de obra e demonstra isso com o aumento na geração de empregos, mesmo em uma safra que enfrenta problemas climáticos com estiagem e geadas”, analisa o diretor-executivo da CitrusBR, Ibiapaba Netto. “Estamos falando de empregos formais com todas as proteções legais para os nossos colaboradores”, diz.
Vagas no 1º semestre – Quando se observam os dados referentes ao primeiro semestre de 2021, a cadeia produtiva da laranja foi responsável pela geração de 25.859 empregos no Brasil, um crescimento de 22,9% na comparação ao mesmo período do ano anterior, quando foram gerados 21.030 postos de trabalho. “Esses empregos geram um grande impacto nas cidades no interior, pois são uma opção de trabalho importante, que oferece todas as proteções e benefícios previstos na legislação e que ajudam a movimentar a economia das cidades”, pondera Netto.