Em reuniões com o setor, Secretaria de Agricultura garante que as adequações da nova legislação do Cancro Cítirco estão avançando
Em reunião realizada no último dia 24/11 com a CitrusBR, o Secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de S. Paulo, deputado Arnaldo Jardim comentou sobre as evoluções no processo de adaptação da nova legislação do Cancro Cítrico e a implantação do Sistema de Mitigação de Riscos (SMR) para a doença. “A Secretaria de Agricultura se posicionou ao lado dos citricultores na última reunião da Câmara Setorial da Citricultura e estamos trabalhando para avançar nas adaptações da legislação do cancro cítrico”, comentou o Secretário. Segundo ele, após o encontro, que aconteceu em 17 de outubro último, na sede do Fundecitrus, em Araraquara, a Secretaria tem mantido conversas frequentes com o Ministério da Agricultura e acredita que, em breve, avanços acontecerão. “Estamos muito otimistas. A Citricultura é uma cultura muito importante para o nosso estado e estamos fazendo todos os esforços para que tenhamos uma legislação fitossanitária eficiente e que possibilite o mercado se desenvolver”, disse.
Segundo o diretor-executivo da CitrusBR, Ibiapaba Netto, o trabalho da Secretaria de Agricultura é fundamental para trazer estabilidade para o setor no que se referem às regras fitossanitárias e que o apoio de técnicos e do próprio Secretário às demandas do setor têm sido muito importantes. “Temos observado avanços importantes nos últimos tempos em relação a assuntos que estiveram parados durante anos e agora estão recebendo a devida atenção e isso é muito importante para a nossa citricultura”, avalia.
A mudança do sistema de supressão do Cancro Cítrico para um modelo de mitigação é uma antiga reivindicação do setor. A nova portaria, assinada em 6 de setembro de 2016 pelo Ministro Blairo Maggi, trouxe uma série de avanços, acabando com o risco de interdição de propriedades em estados que façam a opção pelo SMR. Contudo, por se tratar de um texto novo, há uma série de ajustes a serem realizados. “Já evoluímos bastante e com esses acertos finais teremos uma legislação mais moderna para todo o setor”.