Fresh Plaza – 17/12/2018 – Segundo um dos representantes da Associação Agraria Jovens Agricultores (ASAJA) da Espanha, há esperanças de que a segunda parte da campanha cítrica seja mais positiva
A Associação Agraria Jovens Agricultores (ASAJA) de Múrcia na Espanha, descreveu a estação cítrica como desastrosa e negativa, culpando as produções de países terceiros, especialmente a África do Sul, que estão a prejudicar seriamente o setor cítrico espanhol.
O secretário-geral da ASAJA de Múrcia, Alfonso Gálvez Caravaca, afirma que “está acompanhando uma campanha atípica, que foi gravemente afetada pelas greves do colete amarelo na França, como também pela invasão de citrinos de países terceiros, como é o caso da África do Sul, que teve um enorme impacto sobre as vendas das frutas cítricas nos mercados internacionais”.
Gálvez Caravaca, também destacou que há uma necessidade de “reestruturação efetiva do setor cítrico espanhol”. Os custos de produção precisam ser reduzidos e também deve haver um foco maior na internacionalização, especialmente em mercados como Ásia, Emirados Árabes e nos Estados Unidos, o que tornaria possível diversificar o destino de cada mercado. “Não podemos permitir que nossas laranjas e mandarins sejam deixados sem ser colhidos, enquanto os preços atingem o fundo do poço”, afirma Caravaca.
Esperança para a segunda parte da campanha
Um dos representantes da ASAJA de Múrcia, disse que “a avaliação desta primeira parte da campanha é negativa, mas esperamos que a segunda parte, a partir de janeiro, seja mais positiva para os produtores, com recuperação de preços e maior dinamismo nas compras tanto no campo quanto no mercado externo”.