Fresh Plaza – 17/05/2019 – Segundo a Associação de Exportadores de Frutas Cítricas do Chile (ASOEX), recuo será de 3% na safra de 2019
A Associação de Exportadores de Frutas Cítricas do Chile (ASOEX), estima que na safra 2019 haverá um recuo de 3% nas exportações de frutas cítricas. De acordo com as estimativas do Comitê, as variedades de clementinas registraram maior queda, com uma variação de 8%, em relação a safra anterior, seguida das laranjas, que teve uma queda de 3%.
Enquanto isso, as exportações de limões e mandarins não apresentaram nenhuma mudança significativa. No entanto, em relação a tamanho e qualidade das frutas cítricas, o Comitê espera que seja positiva, por conta do ótimo clima que tem sido registrado nos pomares.
O país deverá exportar cerca de 2.377 milhões de caixas de laranja de 40,8 quilos, o que representa uma queda de 3% em relação as 2.440 milhões de caixas de laranja de 40,8 quilos exportadas em 2018. “Segundo o presidente do Comitê de Citros, Juan Enrique Ortuzar, “em geral, o desafio é abrir novos mercados e, nesta safra, colher os benefícios quando eles estão bem maduros, sem pressa, porque também precisamos manter um nível adequado de qualidade para podermos entrar em bons programas de fornecimento”.
Sendo assim, as laranjas chilenas competirão no mercado com a Valência da Califórnia e os umbigos da África do Sul, que entrarão no mercado ao mesmo tempo. “O mercado do Estados Unidos cresceu, mas com o aumento da oferta, os preços caíram. No entanto, cada estação tem suas surpresas e ainda é muito cedo para dizer o que vai acontecer”, acrescentou o presidente.
China, um novo horizonte
Durante os últimos dias, a China concluiu as negociações com o Chile para a entrada de outras frutas e pode agora começar a negociar a entrada de frutas cítricas. “Estamos confiantes de que o processo pode estar pronto dentro de dois anos; é difícil gastar menos tempo”, concluiu o presidente do Comitê de Citros.