A recém criada Organização Mundial de Citrus (WCO, na sigla em inglês) apresentou seu primeiro levantamento preliminar com a previsão de produção e exportação para a safras de frutas cítricas do Hemisfério Sul em 2020. A projeção, que não inclui os dados do Brasil, aponta para um volume de aproximadamente 205,5 milhões de caixas de 40,8 kg (8,3 milhões de toneladas), o que representa uma pequena queda de 3% em relação à safra de 2019. Desse total, 85,4 milhões de caixas de 40,8kg (3,5 milhões de toneladas) devem ser destinadas as exportações, o que significa um aumento de 12%, que, segundo a associação, pode ser explicado como resultado da maior demanda de citros por parte dos consumidores causada pela pandemia de COVID-19. No lado do processamento, um total de 59,4 milhões de caixas de 40,8 kg (2,4 milhões de toneladas) de citros devem ser destinadas as indústrias, o que representa uma queda de 15% em relação a 2019.
É importante ressaltar que os dados divulgados pela WCO são feitos com base em informações coletadas das associações setoriais de Argentina, Austrália, Chile, Peru, África do Sul e Uruguai. Em seu comunicado, a organização afirma que “está trabalhando em estreita colaboração com o Brasil e Bolívia para que possa incluir os dados desses países em sua previsão”.