Citrus Industry – Com objetivo de se diferenciar no mercado internacional, o setor de limão do México estuda criar um selo nacional de qualidade para seus limões. “O futuro dos nossos limões deve passar pela criação de um selo nacional de qualidade, que os diferencie de países como Egito, Turquia ou África do Sul e, assim, gere maior valor agregado para os produtores”, afirma Jaime Galván, consultor agroalimentar da região de Zamora, uqma das principais áreas produtoras do país.
Galván acredita que um selo de qualidade pode ajudar os produtores mexicanos a consolidar sua presença comercial em mercados importantes como União Européia, Estados Unidos e Japão. “Devemos nos diferenciar pela qualidade. Um selo de qualidade também nos permitirá divulgar os limões mexicanos em todo o mundo ”, afirma.
A ideia é que uma marca nacional de qualidade para os limões trará maior lucratividade e competitividade para a indústria mexicana de limão e, principalmente, permitirá um melhor posicionamento em novos mercados de exportação, como a Rússia, onde os limões mexicanos podem se desenvolver mais intensamente nos próximos anos. “O limão mexicano pode crescer muito mais nos próximos anos no mercado japonês e, sem dúvida, um selo de qualidade contribuirá para expandir seu prestígio e dimensão internacional nos mercados de todo o mundo.”, diz o diretor da consultoria internacional Fruit Consulting, Oliver Huesmann.
De acordo com Huesmann, os compradores de cítricos na Europa valorizam muito os selos de qualidade. “Eles consideram um grande diferencial, por isso acreditamos que o limão mexicano com marca própria pode ser um grande sucesso no mercado da União Europeia e também nos Estados Unidos”, observa. Ele afirma que marketing, pesquisa, inovação, promoção, comunicação e internacionalização serão importantes para aumentar a competitividade dos limões mexicanos nos próximos anos.
“Além disso, o marketing digital e as vendas online serão aspectos essenciais para o crescimento dos limões mexicanos nos mercados estrangeiros em todo o mundo”, conclui Huesmann.