Nos sete primeiros meses da safra foram criados mais de 19 mil vagas de trabalho, alta de 0,66% em relação à safra anterior.
A citricultura registrou crescimento na geração de empregos nos primeiros sete meses da safra 2020/2021. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), compilados pela Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos (CitrusBR), a atividade gerou um total de 19.560 admissões entre julho de 2020 e janeiro de 2021, crescimento de 0,66% em relação ao mesmo período da safra passada. O número é ainda mais representativo quando se observa que a laranja foi responsável por 6,75% do total de 286.673 novas admissões geradas pela Agricultura no Brasil no ano passado. “Mesmo com as incertezas do momento atual, o setor conseguiu manter o mesmo patamar de empregos do período anterior a pandemia, o que dá mostra da importância econômico da citricultura para as cidades onde está presente”, avalia o diretor-executivo da CitrusBR, Ibiapaba Netto.
Só no estado de São Paulo, a citricultura foi responsável pela geração de 17.050 postos de trabalho. Isso representa 11,29% do total de 151.067 vagas criadas pela Agricultura no Estado.
Quando se observa os dados de 2021, a produção de laranja fechou o mês de janeiro com um total de 2.263 vagas de trabalho, um crescimento de 106% em relação as 1.097 vagas criadas em janeiro de 2020. “A citricultura é um importante setor gerador de empregos, que colabora com contratações longo do ano, com todas as proteções legais aos trabalhadores em regiões que são carentes de vagas formais, o que gera renda e desenvolvimento para o interior de São Paulo”, explica Netto.
A safra da laranja acontece num período relativamente longo, entre oito a nove meses do ano, podendo chegar a 10 meses em algumas ocasiões. Toda a colheita é feita de forma manual, o que significa que no período cerca de 96 bilhões de laranjas foram colhidas por mãos humanas.